Em uma reviravolta surpreendente no mundo da ginástica artística, o pódio da prova do solo feminino nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 foi alterado após um recurso bem-sucedido da Romênia. A decisão da Corte Arbitral do Esporte (CAS) que foi anunciada neste sábado (10), fez com que Jordan Chiles, dos Estados Unidos (EUA), perdesse a medalha de bronze para a romena Ana Maria Barbosu e reconfigurou o pódio que antes era composto por três mulheres negras.
Rebeca segue com a medalha de ouro e Simone Biles com a prata, mas Jordan Chiles fica em quinto lugar segundo informação da CAS, que também informa que a decisão da mudança de medalhas fica nas mãos da Federação Internacional de Ginástica (FIG). A decisão explica que o recurso dos EUA foi solicitado após o tempo regulamentar durante a final do solo.
Figura lendária do esporte, a ex-ginasta da Romênia, Nadia Comaneci manifestou seu descontentamento nas redes sociais com a decisão dos árbitros, apontando a ausência de critérios técnicos na avaliação e criticando abertamente a escolha da medalhista de bronze.
Em nota o perfil do, World Champions Center, Ginásio onde as atletas dos treinam EUA disse: “Todos que desejam reescrever a decisão final para seu atleta pessoal devem estar dispostos a ter toda a competição reavaliada para todos os atletas, da maneira mais rigorosa possível, para garantir que a decisão mais completa e justa tenha ocorrido”.
Nem a FIG nem o Comitê Olímpico Internacional (COI) se pronunciaram até o momento. Mas entre as ginastas, a decisão já repercutiu. Jordan anunciou que vai se afastar das redes sociais.
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O Comitê Olímpico dos EUA se manifestou em nota dizendo estarem “devastados com a decisão da Corte Arbitral do Esporte. A investigação sobre o valor de dificuldade da rotina de exercícios de solo de Jordan Chiles foi apresentada de boa-fé”.
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