Quase 68 milhões de pessoas estão sofrendo com seca no sul da África, diz bloco regional

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Por Reuters

Cerca de 68 milhões de pessoas no sul da África estão sofrendo com os efeitos de uma seca causada pelo fenômeno El Niño, que prejudicou plantações em toda a região, disse no último sábado (17) o bloco SADC.

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A seca, que começou no início de 2024, afetou a produção agropecuária, causando escassez de alimentos e problemas em geral na economia.

Chefes de Estado da Comunidade de Desenvolvimento do Sul da África (SADC), que possui 16 países, reuniram-se na capital do Zimbábue, Harare, para discutir problemas regionais, como a segurança alimentar.

Um campo de milho estragado pela seca na Zâmbia, um dos países que declararam emergência ao enfrentar os efeitos do El Niño /Foto: Nkole Mwape

Cerca de 68 milhões de pessoas, ou 17% da população da região, necessitam de ajuda neste momento, afirmou Elias Magosi, secretário-geral do SADC.

“A temporada de chuvas de 2024 tem sido desafiadora, com a maior parte da região sofrendo com os efeitos negativos do fenômeno El Niño, caracterizado pelo início tardio das chuvas”, afirmou.

É a pior seca do sul africano em anos, uma combinação do El Niño — que ocorre quando um aumento anormal da temperatura das águas do Oceano Pacífico muda os padrões climáticos do planeta — e temperaturas acima da média, causadas pelos gases causadores do efeito estufa.

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