Cerca de 239 terras indígenas no Brasil foram afetadas por seca severa ou moderada, de acordo com dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). Em julho deste ano, foram identificadas 32 áreas em seca extrema, o nível mais alto na classificação do órgão, e 207 por seca severa.
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Outras 173 foram afetadas por seca moderada, com a maior parte dessas áreas localizadas nas regiões Norte e Centro-Oeste do país. Desde julho, 20 municípios no Amazonas estão em estado de emergência devido à seca.
Segundo o Cemaden, 404 cidades brasileiras estão enfrentando condições de seca extrema, conforme o Índice Integrado de Seca (IIS). Os dados mostram que o número é quatro vezes maior que o registrado em junho deste ano, e 40 vezes superior ao do mesmo período do ano passado. Além disso 1.361 se encontram em situação de seca severa e 1.068 seca moderada.
As regiões mais afetadas incluem o Sul da Bahia e o Norte de Minas Gerais, onde alguns municípios estão há mais de 100 dias sem chuvas. A previsão para este mês é de que mais cidades alcancem o estado de seca extrema.
“Na Bacia do Rio Paraná, a seca continua se intensificando, variando de severa a extrema em grande parte da região. Esse cenário mantém a área em estado de alerta, demandando medidas estratégicas para mitigar os impactos, especialmente o risco de incêndios“, diz o Cemaden.
O órgão chegou a emitir um alerta sobre o agravamento da seca em várias regiões do Brasil, principalmente no Amazonas, Acre, Mato Grosso, Pará, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais e São Paulo.
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