Dados divulgados pelo Banco Central mostram que a caderneta de poupança registrou uma entrada líquida de R$ 8,2 bilhões no mês de maio. Este é o maior valor para o mês desde 2020. O resultado mostra um aumento no volume de depósitos, que soma R$ 362,5 bilhões, superando os saques de R$ 354,3 bilhões. Os rendimentos creditados nas contas de poupança totalizaram R$ 5,2 bilhões, contribuindo para o crescimento do saldo da aplicação, que atingiu R$ 993,3 bilhões no final do mês.
A movimentação positiva de maio representa o segundo mês de 2024 com saldo líquido positivo, seguindo março, quando houve uma entrada R$ 1,3 bilhão de reais. Já em meses como janeiro, fevereiro e abril, o número de saques superou o de depósitos, segundo informações da Agência Brasil.
Apesar das retiradas líquidas acumuladas de R$ 15,5 bilhões no ano, o saldo total da poupança aumentou para R$ 1,03 trilhão em dezembro de 2024, superando a marca de R$ 1 trilhão pela primeira vez desde 2020. Esse crescimento é atribuído ao rendimento das aplicações e à recuperação da confiança dos poupadores, impulsionada pela queda do desemprego e pela melhora na atividade econômica.
A elevação da taxa Selic, que está em 14,75%, tem sido um dos principais fatores por trás dos saques na poupança. Com os juros mais altos, muitos investidores migram para alternativas de investimento que oferecem retornos superiores à caderneta tradicional.
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