População brasileira vai começar a diminuir em 2042, aponta projeção do IBGE

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Em 2041 o Brasil deve atingir a marca de 220,43 milhões de pessoas, seu número máximo de habitantes, e em 2042 a população já começará a diminuir. É o que aponta a projeção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quinta-feira (22). Em 2070 a previsão é que a população seja de 199,23 milhões de pessoas.

A previsão é que a taxa de crescimento populacional desacelere com o tempo. Além disso, os dados também indicam que não só a taxa de fecundidade caiu no país, como também a idade média da população brasileira deve aumentar. Enquanto em 2023 ela era de 35,5 anos, o IBGE aponta que ela deve subir para 48,4 anos em 2070.

Em 2041 o Brasil deve atingir a marca de 220,43 milhões de pessoas /Foto: Rovena Rosa – Agência Brasil

No início dos anos 2000, a gente tinha uma taxa de crescimento acima de 1%. Estamos nos aproximando de zero. Em se tratando de Brasil, isso se dá principalmente pelo saldo de nascimentos e mortes. Nesse ponto [em 2042], o número de óbitos superaria os nascimentos”, afirma o pesquisador do IBGE Marcio Minamiguchi.

Mas sobre a redução da taxa de nascimentos, a gerente de Estudos e Análises Demográficas do IBGE Izabel Marri, afirma que ainda é preciso analisar os fenômenos que levaram a esses números.

Ainda não sabemos dizer o que, nessa redução, era o esperado e o que foi efeito da pandemia, principalmente a partir de 2021. Estamos aguardando para ver se os dados observados dos próximos anos vão mostrar, ou não, uma recuperação do número de nascimentos para os níveis pré-pandemia”.

Além disso, a proporção de idosos, ou seja, pessoas com 60 anos ou mais, quase duplicou de 2000 a 2023. Aumentou de 8,7% para 15,6%, e em 2070 estima-se que cerca de 37,8% dos habitantes do país serão idosos.

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Bárbara Souza

Bárbara Souza

Carioca da gema, criada em uma cidade litorânea do interior do estado, retornou à capital para concluir a graduação. Formada em Jornalismo em 2021, possui experiência em jornalismo digital, escrita e redes sociais e dança nas horas vagas. Se empenha na construção de uma comunicação preta e antirracista.

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