O Ministro da Justiça, Flávio Dino, deixará a Polícia Federal (PF) disponível para auxiliar a Polícia Civil do Rio de Janeiro nas investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol) e do motorista, Anderson Gomes.
No início de janeiro, no ato de posse, o ministro disse que desvendar o crime contra a parlamentar é uma “questão de honra”. Na mesma semana, Dino entrou em contato com o governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro (PL) e ofereceu a ajuda da PF, que foi aceita por Castro.
Neste caso, após aceitar a ajuda da PF, não será necessária a federalização da investigação dos assassinatos, uma vez que a condução dos trabalhos continuará nas mãos da Polícia e do Ministério Público Estaduais.
Não é a primeira vez que a Polícia Federal trabalha no inquérito da morte da vereadora. No início das investigações, a corporação fez a análise dos estojos de balas recolhidos no local do assassinato. As conclusões da PF foram irrelevantes naquele momento, uma vez que as balas foram acondicionadas de forma incorreta, com todas no mesmo saco plástico, gerando a perda de vestígios.
Na última sexta-feira (13), 29 membros do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) pediram exoneração dos cargos a após a recondução ao cargo do procurador-geral de Justiça, Luciano Mattos. Eles alegam que havia um compromisso, assumido por Mattos, de aceitar a indicação do nome mais votado da classe, a colega Leila Costa.