Frank Tyson, um homem negro de 53 anos, foi assassinado por asfixia durante uma ação policial na cidade de Canton, no estado norte-americano de Ohio (EUA). Como no caso de George Floyd, em 2020, Tyson ficou sob o joelho de um agente e morreu, mesmo depois de repetir diversas vezes que não conseguia respirar.
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O caso aconteceu no dia 18 de abril, mas as imagens só vieram a publico na última quinta-feira (25). A abordagem violenta aconteceu em um bar e um dos policiais ficou ajoelhado sobre Tyson enquanto outro agente envolvido na ação o algemava.
Segundo o canal de TV CBS, durante a imobilização, os policiais brincaram com outras pessoas do estabelecimento e, após cinco minutos, um deles pergunta se o homem “se acalmou” e recebe a resposta: “Ele deve ter desmaiado”.
Mais alguns minutos se passam, e os agentes percebem que Tyson está imóvel. Nesse momento, iniciam a massagem cardíaca, sem sucesso. Frank Tyson chegou a ser levado ao hospital, mas foi declarado morto uma hora depois de dar entrada no pronto-socorro.
Ainda de acordo com informações da CBS, Frank Tyson havia saído da prisão no dia 6 de abril e estava na lista de violadores de liberdade condicional, uma vez que não se reportou a nenhum oficial de Justiça.
Em nota, a polícia de Canton disse que “pouco após a detenção”, os policiais “perceberam que Tyson ficou irresponsivo”, e deram doses de naxolona, medicamento para depressão respiratória, antes da chegada das equipes médicas.
O caso se assemelha a outros dois assassinatos de homens negros nos Estados Unidos, Eric Garner, em 2014, em Nova Iorque, e George Floyd, em Minneapolis, no ano de 2020. Esse segundo se tornou mais emblemático, potencializando os protestos do Black Lives Matter – Vidas Negras Importam.
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