Uma megaoperação da Polícia Federal contra o PCC colocou o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) no centro das discussões online. Entre quinta (28) e sexta (29), a frase “Nikolas ajudou o PCC” foi mencionada mais de 2,2 milhões de vezes no X (antigo Twitter), virando um dos assuntos mais comentados do país.
A polêmica começou depois que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou, em entrevista à rádio Itatiaia, que um vídeo publicado por Nikolas sobre o PIX acabou beneficiando organizações criminosas. Lula não falou o nome do deputado, mas deixou claro que se refere ao material divulgado por ele.
Nikolas reagiu rápido. Em suas redes, disse que a fala de Lula é uma “mentira criminosa” e avisou que vai entrar na Justiça contra o presidente e contra perfis que associam seu nome ao Primeiro Comando da Capital (PCC).
A discussão ganhou força porque Nikolas participou da pressão para derrubar uma norma da Receita Federal que aumentaria a fiscalização sobre fintechs empresas de tecnologia ligadas a serviços financeiros. Autoridades afirmam que a revogação dessa regra dificultou o combate à lavagem de dinheiro e acabou ajudando os esquemas do PCC.
Segundo a empresa Nexus, além do nome de Nikolas, a sigla PCC foi citada em 338 mil tuítes. No Google Trends, o termo ficou entre os mais buscados, com mais de 100 mil pesquisas em apenas dois dias.
A polêmica também movimentou o Facebook e o Instagram, onde perfis de imprensa, de Lula e do governador paulista Tarcísio de Freitas puxaram o debate. A operação da PF segue em andamento.
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