Thiaguinho mostra satisfação em levar Tardezinha a outros países, mas principalmente por fazer show em Luanda, capital da Angola. Nesta quinta-feira (12) o cantor e seu sócio e amigo Rafael Zulu lançaram produtos e as datas que marcam os 10 anos da maior turnê brasileira de todos os tempos, dentro e fora do país, no próximo ano. A divulgação ocorreu no Grand Hyatt, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Durante a coletiva com jornalistas, o cantor revelou ter uma ligação muito forte com o continente africano e que quer conhecer e fazer shows por mais países de África:
“É um jeito nobre de viver, bonito, e aí tem outras necessidades que passam pela nossa raiz, primeiro da raiz musical, do samba ser um gênero musical genuinamente brasileiro, mas que vem de fora, que é desdobramento histórico. Foi trazido pra cá, né? E a gente vive em samba. Nada mais justo que o maior evento da história do samba voltar pra onde o samba veio. Voltar pra casa“, disse.
Thiaguinho comentou sobre a necessidade que sentia de ir ao país e que se sente cumprindo uma missão, já que o seu antigo grupo, o Exaltasamba, nunca havia ido em Angola.“Eu acho que lá em Luanda eu carrego ainda mais o legado do Exalta, porque o Exalta nunca foi e toda vez que eu viso lá eu ainda estou fazendo shows do Exalta juntos, sabe? Então é sempre muito especifico”, complementou.
Na apresentação das marcas parceiras do evento, um símbolo importante foi mostrado por Rafael Zulu, que fez questão de se levantar e apresentar o produto. Uma marca de material esportivo que patrocina o Tardezinha confeccionou uma camisa simbolizando o antirracismo a pedido de Zulu e Thiaguinho.
Zulu contou que a ideia surgiu durante a pandemia, pois “o Brasil mostrando na pandemia que ele era mais preconceituoso e racista do que a gente imaginava”, quando ele conversava com Thiaguinho veio a pergunta do cantor: “Até quando?”, que acabou sendo o nome da campanha antirracista e os acompanha inclusive na Tardezinha.
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