Empreendedora Adriana Barbosa conta sua história na série “Mulheres Fantásticas”

Adriana-Barbosa-e-Poliana-Abritta-Mulheres-Fantasticas-Divulgacao.jpg

Adriana Barbosa construiu com sua garra, talento e criatividade uma história de vitória e sucesso. Uma mulher negra, pioneira e revolucionária que é uma das protagonistas da estreia de mais uma temporada da série “Mulheres Fantásticas”, que será exibida no ‘Fantástico’ deste domingo (12).

A apresentadora Poliana Abritta conversa com a empreendedora, que fundou o maior evento de cultura negra da América Latina, a Feira Preta. Em 2020, foi reconhecida como a primeira mulher negra entre os Inovadores Sociais do Mundo, pelo Fórum Econômico Mundial. O começo, como não poderia deixar de ser, não foi nada fácil, mas só valoriza ainda mais esta trajetória.

Poliana Abritta recebe Adriana Barbosa – Globo/Divulgação

“Eu montei um brechó com as minhas próprias roupas. Chamava ‘Brechó da Troca’. E eu ia para as feiras de rua, para mercados alternativos vendendo essas coisas, vendendo as minhas roupas. Foi dentro desse processo que veio o desejo de construir a Feira Preta”, explica Adriana Barbosa.

Leia também: 21ª edição da Feira Preta chega ao Memorial da América Latina nos dias 03 e 04 de dezembro

No carnaval deste ano, a Feira Preta, em parceria com o Mercado Livre, lançou a coleção “Abadá”, inspirada nos afroblocos que carregam a história do Carnaval brasileiro. A plataforma convidou três criadores negros, que fazem parte da feira, para desenvolverem peças que resgatam a origem do abadá e que valorizam a ancestralidade da cultura preta na maior festa popular do Brasil.

Após uma seleção criteriosa, que considerou ainda a história e viabilidade, os afroblocos selecionados foram: o Afoxé Maxambomba, um dos mais notáveis da baixada fluminense e que está inativo desde 2015; o Tafaraogi, movimento afro pioneiro na zona oeste carioca, cujo último desfile também foi há oito anos; e o bloco Olodumaré, que tem influência do baiano Olodum e que não desfila desde 2019.

São esses blocos que inspiraram as peças das marcas que assinam a Coleção Abadá. Questionando o uso que foi dado ao abadá ao longo dos anos, uma campanha assinada pelo Mercado Livre e Feira Preta ajuda a contar esse lado pouco valorizado da história, trazendo ainda mais visibilidade para marcas e empreendedores negros.

Deixe uma resposta

scroll to top