A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, visitou o National Museum of African American History and Culture ( Museu Nacional de Cultura e História afro-americana), ao lado da primeira-dama Janja. O objetivo da visita foi trocar tecnologias e metodologias para a criação de museus semelhantes no Brasil.
Para a criação desses espaços, a ideia é que o conhecimento adquirido seja compartilhado com outros órgãos, como Ministério da Cultura, Iphan e Fundação Palmares.
Anielle acredita que a mesma tecnologia pode ser usada para criar museus semelhantes no Brasil. Foto: Luna Costa / Ascom MIR
“Foi emocionante ver a história registrada de maneira tão profunda. O museu não é apenas sobre a história da escravização, mas também sobre a história de resistência, luta e cultura negra. Ficou ainda mais evidente o papel do Brasil na história da população negra africana no continente e em todo o mundo. Isso mostra a importante de termos áreas tombadas e o museu no Cais do Valongo”, disse a ministra, se referindo ao museu que deve ser criado no Rio de Janeiro, no cais. Local por onde passaram mais de um milhão de escravizados com destino ao Brasil e outros países das Américas.
A visita foi guiada por William Pretzer, Curador Sênior da História do Museu afro-americano. O curador afirmou que Marielle será referenciada em uma das áreas do espaço.
Nas redes sociais, Anielle se manifestou sobre a visitação ao lado da primeira-dama Janja. “Saí extremamente orgulhosa da história do nosso povo e muito incentivada a fazer com que cada pessoa negra no Brasil tenha seu direito à memória respeitado. E faremos isso a partir também da construção respeitosa de novos equipamentos históricos e culturais”, escreveu a ministra.
O museu possui mais de 40 mil artefatos que representam a história e a cultura afro-americana. Foto: Luna Costa / Ascom MIR
O National Museum of African American History and Culture recebe pessoas desde 2016. É o único museu nacional dedicado exclusivamente à documentação da história e cultura afro-americana. Foi aprovado em um Ato do Congresso em 2003, após décadas de esforços para destacar as contribuições dos afro-americanos no país. O acervo possui mais de 40 mil artefatos, tendo como sócios quase 100 mil pessoas, que contribuem regularmente para sua manutenção.
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