O Hospital da Mulher de São Bernardo do Campo, em São Paulo é investigado pelo caso da gestante Priscila Benedito que, por duas vezes, foi a unidade de saúde e foi dispensada. Ela precisou fazer um parto emergencial de um bebê morto depois da falta de atendimento.
O parto foi realizado após a mudança da equipe médica e a gestante ser dispensada duas vezes, contou ela. A criança nasceu sem vida e a Polícia investiga o caso que já é o terceiro de uma suposta negligência que ocorre no hospital. Priscila estava de 39 semanas de gestação quando deu entrada na unidade hospitalar com fortes dores e pouco sangramento.
Segundo a paciente, foram feitos exames de toque para verificação da dilatação do colo do útero e de cardiotocografia para avaliação do bem-estar fetal e aplicação de medicamento para dor e soro.
A gestante teria sido informada que estava apenas com dois centímetros de dilatação (o indicado para parto normal é de 10 cm) e que estaria com contrações prematuras. O esposo de Priscila, Vinicius Lopes, afirma que viu fezes no corpo do bebê. Ele conta que foi à delegacia e denunciou o hospital por negligência e falha no atendimento.
O diretor técnico do Hospital, Rodolfo Strufaldi, foi demitido nesta quinta-feira (18), após as denúncias de negligência. A decisão foi tomada pelo comitê técnico, criado para a apurar os caso. O Hospital da Mulher inaugurou em julho de 2023 e realiza, em média, 380 partos por mês. O comitê é formado por profissionais de fora do Hospital da Mulher e tem o objetivo de aumentar os protocolos de segurança dos pacientes.
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