Mais seis pessoas denunciaram a cantora Lizzo de manter um “ambiente sexualmente carregado” e de não pagar os funcionários, segundo um dos advogados das três ex-dançarinas da cantora que entraram com uma ação na justiça contra ela.
A cantora já é processada por criar um ambiente de trabalho hostil, por assédio sexual e moral e gordofobia pelas dançarinas Arianna Davis, Crystal Williams e Noelle Rodrigues. O advogado das dançarinas, Ron Zambrano, afirmou que as pessoas que fizeram as novas denuncias alegaram ter participado da turnê da artista e do reality show “Lizzo’s Watch Out for the Grandes Grrrls”, da Amazon Studios.
A coreógrafa chefe da artista norte-americana, Shirlene Quigley, e a produtora dela, também estão sendo processadas.
Na ação iniciada na justiça americana semana passada, a coreógrafa foi acusada de convencer outros integrantes a ridicularizar quem fez sexo antes do casamento, e de ridicularizar a virgindade de uma dançarina. A produtora da artista, por sua vez, teria praticado racismo.
Nesta terça-feira (08) anunciado que o festival Made In America, organizado por Jay-Z em que a cantora seria atração principal, foi cancelado.
Em declaração compartilhada nas redes sociais na última semana, Lizzo negou as acusações e lamentou o questionamento de sua ética. “Normalmente, escolho não responder a falsas alegações, mas elas são tão inacreditáveis quanto parecem e ultrajantes demais para não serem abordadas”, afirmou.
Um representante de Lizzo se recusou a comentar as novas denúncias, conforme informou a NBC News. Mas Ron Zambrano afirmou à NBC News que cantora já está ciente das queixas sobre Shirlene. “A natureza impressionante de como Lizzo e sua equipe de gestão trataram seus artistas parece ir contra tudo o que ela defende publicamente, enquanto em particular ela envergonha seus dançarinos e os rebaixa de maneiras que não são apenas ilegais, mas absolutamente desmoralizantes”, afirmou.
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