Dilson Alves da Silva Neto, o Nego Di, teve o pedido de revogação de prisão preventiva negado pela justiça do Rio Grande do Sul. A decisão do Tribunal de Justiça (TJ-RS) que ficou pública nesta terça-feira (30), foi tomada na última semana. O influenciador e humorista está preso por suspeita de estelionato na Penitenciária Estadual de Canoas.
Para a juíza de Direito da 2ª Vara Criminal da Comarca de Canoas, Patrícia Pereira Krebs, “a defesa não apresentou novos argumentos capazes de afastar os fundamentos considerados pelo Juízo, no decreto prisional”.
No dia 15 de julho o influenciador digital já teve um pedido de Habeas Corpus negado pela justiça. Na ocasião o advogado de defesa, Hernani Fortini, afirmou que a prisão de Nego Di em Santa Catarina não tem fundamento, e é ilegal.
“Esperamos e confiamos que a Justiça identificará que a prisão preventiva dele é ilegal e sem fundamento. Não tem fundamento jurídico no momento. E estamos tomando as medidas cabíveis”, disse ele em entrevista à revista Quem.
De acordo com a Justiça do Rio Grande do Sul, Nego Di é suspeito de causar prejuízo de aproximadamente R$ 5 milhões a clientes que adquiriram produtos através de uma loja virtual do influenciador, mas que nunca receberam o que compraram. Anderson Bonetti, que é sócio de Nego Di, também está preso.
A loja do influenciador operou de 18 e março a 26 de julho de 2022. A justiça ordenou que a loja, “Tadizuera” fosse tirada do ar. Nego Di divulgava nos perfis das redes sociais produtos abaixo do valor de mercado. Parte dos 10 milhões de seguidores se queixam de ter comprado, mas nunca recebido os produtos. A investigação aponta que não havia estoque, de acordo com apuração da RBS TV.
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