Após equipe de resgaste conseguir chegar até o local onde Juliana Marins estava, família comunica seu falecimento. Pai da jovem embarcou nesta terça feira para a Indonésia.
Após 4 dias de buscas pela brasileira Juliana Marins, família comunica seu falecimento. A jovem desapareceu após uma queda em uma trilha, no Monte Rinjani, Ilha de Lombok (Indonésia). Em publicação no perfil oficial de buscas pela brasileira a família escreveu: “Hoje a equipe de resgate conseguiu chegar até o local onde Juliana estava. Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu. Seguimos muito gratos por todas as orações, mensagens de carinho e apoio que recebemos”.
Na manhã desta terça-feira (24) o pai da Juliana Marins embarcou para um voo para Indonésia. Em vídeo postado por Manoel Marins antes de embarcar, ele agradece e pede que as pessoas seguissem orando pelo resgate da filha: “Estamos embarcando agora para Bali, prestes a entrar no avião. São praticamente 10 horas de voo daqui até lá. Quero pedir que vocês sigam orando pelo resgate da Juliana, que ela esteja bem e possa voltar conosco para o Brasil. Sã e salva. Obrigada por tudo”.

Manoel teve que aguardar mais tempo que o previsto para viajar, o voo que ele iria e saia de Lisboa tinha que passar pelo espaço aéreo do Catar, que se encontrava fechado por causa dos ataques no Oriente Médio.
Operação de resgate
A família de Juliana já tinha feito uma publicação na manhã desta terça (24) afirmando que a brasileira estava a uma distância maior que se previa “A equipe de resgate desceu 400m mas estimam que a localização da Juliana ainda está a uns 650m de distância. Ela estava bem mais longe do que estimaram ontem“, afirmou.
Os regastes foram retormados às 6h da manhã no horário local da Indonésia. Um dos planos era usar helicópteros de resgate, que estavam localizados em Sumbawa e Jacarta de sobreaviso, aguardando a confirmação do espaço aéreo para poder decolar e iniciar o plano de voô. As tentativas de auxílio aéreo não tiveram sucesso, devido as condições climáticas do local.
Segundo o Parque Nacional do Monte Rinjani, através de uma publicação nas redes sociais, os resgastes focaram na descida direta até a localização da jovem. O Parque também informou que a equipe conseguiu montar um acampamento avançado perto de onde a jovem está para agilizar as buscas. No total, 48 pessoas foram envolvidas no resgate e uma logística adicional para apoiar as operações.
“Hoje a tarde, 7 socorristas conseguiram se aproximar do ponto da vítima, mas tiveram que conduzir um acampamento no local pois o dia estava escurecendo. Entretanto, os testes de auxílio aéreo por helicóptero não foram bem sucedidos devido à forte neblina ao redor do local”, afirma a nota do parque.
Trilha feita por Juliana já tinha outras vítimas
Segundo dados do próprio governo indonésio, divulgados em março deste ano, o Parque Nacional registrou um aumento expressivo de acidentes nos últimos anos, registrando 8 mortes e 180 acidentes nos últimos 5 anos.
Ainda de acordo com dados Escritório do Parque Nacional do Monte Rinjani, em 2021 foram 21 casos. No ano seguinte, 33 ocorrências. Em 2022 foram 31 incidentes. O documento revela ainda que, em 2023, foram registrados 35 acidentes. No ano passado, o número subiu para 60.
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