O Jacobina Esporte Clube tornou público uma denuncia de racismo durante a partida contra o Estrela de Março, no último sábado (25), pelo Campeonato Baiano Sub-17. Segundo o clube, um atleta do time adversário proferiu um termo racista, chamando um jogador do Jacobina de “macaco” em pleno campo de jogo.
Diante da ocorrência, o árbitro seguiu o protocolo oficial de combate ao racismo da Federação Bahiana de Futebol (FBF) e determinou a interrupção da partida. Em comunicado divulgado em suas redes sociais, o Jacobina informou que notificou o fato às autoridades e que tomará todas as providências legais para assegurar a punição do responsável.
“O Jacobina reafirma seu compromisso com o respeito, a igualdade e a luta contra qualquer forma de discriminação. O racismo não será tolerado, dentro ou fora de campo”, afirmou o clube na nota oficial.
Procurada pelo CORREIO, a Federação Bahiana de Futebol (FBF) declarou que aguarda a consolidação de informações internas antes de divulgar um posicionamento oficial sobre o episódio.

Segue nota do clube na íntegra:
O Jacobina Esporte Clube repudia veementemente o ato racista ocorrido durante a partida contra o Estrela de Março, neste sábado (25), pelo Campeonato Baiano Sub-17. Durante o jogo, o atleta número 11 da equipe adversária proferiu ofensas racistas a um jogador do Jacobina, chamando-o de
“macaco”.
O árbitro, ao tomar conhecimento do ocorrido, acionou o protocolo de combate ao racismo, interrompendo a partida conforme determina a Federação Bahiana de Futebol. O clube já comunicou o fato às autoridades competentes e tomará todas as medidas cabíveis para que o caso seja apurado e o responsável punido.
O Jacobina reafirma seu compromisso com o respeito, a igualdade e a luta contra qualquer forma de discriminação. O racismo não será tolerado, dentro ou fora de campo.
Leia mais notícias por aqui: População negra representa 75% das 5,4 mil mortes que poderiam ser evitadas no Tocantins









