A Corte de Cassação da Itália confirmou a solicitação da chamada Daspo, que proíbe que torcedores violentos frequentem estádios, contra um homem que fez comentários racistas contra o jogador Romelu Lukaku durante a semifinal da Copa da Itália, enquanto o atleta belga ainda era jogador do Juventus. Atualmente ele está na Roma.
O caso aconteceu na partida contra o Internazionale, em abril do ano passado. Com a decisão, o torcedor do Juventus mora em Vibo Valentia, na Itália, e é comerciante. Ele terá de se apresentar à delegacia local ao fim do primeiro tempo de cada partida da Juventus, dos próximos cinco anos.
A decisão foi tomada pelo chefe de polícia de Turim, em 28 de abril de 2023, comprovado por um juiz de instrução do tribunal da cidade de Turim em 8 de maio.
Antes da cobrança e durante a comemoração, o centroavante belga foi chamado de “macaco de m****”, e viu a torcida fazer gestos e sons que imitavam um macaco. O torcedor proferiu cantos racistas durante uma partida da Copa da Itália, após um pênalti marcado por Lukaku.
O jogador fez um sinal de silêncio para os italianos e acabou criando uma confusão generalizada, com expulsões de Cuadrado, Handanovic e do próprio autor do gol de empate. Após ocorrido, Inter se manifestou nas redes sociais contra o caso.
“Queremos deixar claro que estamos unidos contra o racismo e todas as formas de discriminação. O futebol e o esporte devem ser não só um veículo de emoções, mas também de valores claros e compartilhados, que nada têm a ver com o que vimos ontem à noite nos últimos minutos da semifinal da Copa da Itália em Turim”, afirmou em nota.
E finalizou o comunicado declarando apoio ao jogador: “Por essa razão, reiteramos todo o nosso apoio, carinho e solidariedade a Romelu Lukaku, como o mundo do futebol está fazendo nestas horas. Vamos, Rom, estamos com você”.
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