O governo de São Paulo, comandado por Tarcísio de Freitas (Republicanos), vai substituir os professores responsáveis por produzir os materiais didáticos digitais aos alunos que estão no período final do Ensino Médio pelo ChatGPT, ferramenta de inteligência artificial.
O material didático era realizado por professores especialistas na construção desse tipo de conteúdo. Agora, os curriculistas vão apenas “avaliar a aula gerada pela inteligência artificial e realizar os ajustes necessários para que ela se adeque aos padrões pedagógicos”.
Segundo a assessoria do governo de São Paulo, se trata de um projeto piloto para implementar a inteligência artificial como uma das etapas do processo de atualização e aprimoramento de aulas do 3º bimestre nos anos finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio.
Ainda de acordo com o Palácio dos Bandeirantes, a mudança ocorrerá apenas no “fluxo editorial”, ou seja, na criação do conteúdo que passará a ser feito por uma plataforma digital, mas que ainda terá o aval e edição dos professores curriculistas em duas etapas diferentes.
Até o segundo bimestre deste ano, os professores precisavam dar pelo menos 4 aulas por semana. Com a implantação da ferramenta, eles passam a ter que entregar três aulas a cada dois dias úteis, seis por semana.
Ao final, se o material produzido pelo ChatGPT estiver dentro dos padrões pedagógicos, haverá a disponibilização aos alunos da rede estadual de ensino. Questionado, o Governo ressaltou que continuará com toda a base de 90 professores curriculistas e que não haverá desligamentos em razão da inclusão do ChatGPT no trâmite de produção de aulas digitais.
A decisão de usar o Chat GPT partiu do empresário Renato Feder, para agilizar a produção do material didático que é usado pelos 3,5 milhões de alunos da rede estadual paulista. As aulas digitais eram produzidas e distribuídas para as escolas .
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