O The Wall Street Journal divulgou no dia 5 de fevereiro que a Google é mais uma das empresas a apresentar mudanças em suas políticas de diversidade.
A empresa Alphabet, responsável pela controladoria do Google, retirou do seu informativo as informações sobre diversidade e inclusão, segundo uma reportagem do The Wall Street Journal divulgada na última quarta-feira (05). Além disso, segundo o WSJ, funcionários da Google receberam um email informando sobre a mudança para as contratações, mas que os programas de diversidade já existentes na empresa, a princípio, não seriam afetados.
Em 2020, a empresa anunciou a meta de aumentar em 30% a quantidade de pessoas mais diversas em suas equipes de liderança em até 5 anos. Esse compromisso da Google veio após os protestos da morte de George Floyd por um policial branco.
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A mudança nas políticas de diversidade, equidade e inclusão não é exclusiva da Google. Outras empresas como a Meta (Facebook) e a Amazon também fizeram mudanças em suas políticas. A Meta encerrou todos os programas de contratação, treinamentos e seleção de funcionários baseados nos preceitos de diversidade e inclusão (DEI), inclusive na própria plataforma, assim como no caso da checagem de informações, pelo menos nos EUA.
Já a Amazon, no final de 2024, informou que encerraria programas e materiais desatualizados relacionados à inclusão.
Os encerramentos de programas e políticas relacionadas à diversidade e inclusão se iniciaram após da vitória de Donald Trump na presidência dos EUA e foi reforçada após a divulgação de uma Ordem Executiva pela presidência onde Trump promete acabar com a “preferência radical por DEI”, que segundo a Ordem, causa discriminação na força de trabalho federal e contratações.
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