A Federação de Ginástica dos Estados Unidos, a U.S Gymnastic, entrou com um novo recurso, que foi enviado neste domingo (11), com relação a decisão da da Corte Arbitral do Esporte (CAS), de retirar a medalha de bronze de Jordan Chiles, na final do solo de ginástica artística nas Olimpíadas de Paris. Com a decisão a medalha iria para a ginasta romena, Ana Barbosu.
O pódio que foi aclamado na sua formação composta somente por mulheres pretas. Segundo o órgão, foi apresentado a Corte, uma carta e evidências em vídeo que mostram que o pedido da treinadora Cecile Landi para revisar a nota de Jordan foi enviado 47 segundos após a publicação da pontuação, dentro do prazo de 1 minuto exigido pela regra da Federação Internacional de Ginástica (FIG).
A revisão foi feita após três pedidos da Romênia: o primeiro deles, era para reverter um recurso feito pelos Estados Unidos ainda durante a disputa, que baixaria a nota de Chiles de 13.766 para 13.666; o segundo era retirar a penalização de Sabrina Maneca-Voinea, também romena, que teve um desconto de 0.1 em sua apresentação; o terceiro e último, foi uma sugestão de que as três atletas dividissem a medalha de bronze.
Depois da revisão, a vitória foi comemorada pela romena e seus treinadores, que conseguiram que o pedido de revisão de pódio fosse acatado e agradeceu a toda equipe envolvida. Jordan, após ser comunicada sobre o resultado, usou suas redes para comunicar um afastamento, onde disse que focaria na sua saúde mental neste tempo.
“Nós acreditamos firmemente que Jordan ganhou a medalha de bronze por direito, e tivemos erros críticos tanto na nota inicial dada pela Federação Internacional de Ginástica (FIG) e no subsequente processo de apelação junto ao CAS que precisam ser discutidos”, diz a nota oficial do Comitê. A Federação dos EUA também solicita que a pontuação de Chiles de 13,766, seja restabelecida.
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