Laudo deveria ser mantido em sigilo, irmã da jovem afirma que soube do resultado pela imprensa
O laudo realizado pelo Instituto Médico Legal (IML) no corpo de Juliana Marins, jovem que faleceu após queda durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, deveria ter sido mantido em sigilo, em responsabilidade da Polícia Civil do Rio de Janeiro, porém, na noite da última terça-feira (08), o laudo foi divulgado. A família de Juliana agora acionou a Polícia Federal para investigar o vazamento da nova autópsia.
Segundo a irmã da jovem, Mariana Marins, a família soube do resultado da nova perícia através da imprensa e que ainda na quarta-feira (09), não havia “recebido nada” da perícia realizada. A família de Juliana que pediu que fosse realizado uma nova autópsia no corpo da jovem assim que ele chegou ao Brasil, afim de buscar respostas sobre sua morte.

A esperança era que o novo exame confirmasse o horário da morte da jovem, porque os familiares de Juliana acreditam que houve omissão no socorro prestado pelas autoridades do país asiático que contribuiu para o falecimento da jovem publicitária.
O novo laudo, no entanto, não confirmou o horário exato da morte de Juliana. Segundo o IML, a precisão de detalhes minuciosos do exame, como esse, foi comprometida devido o estado do corpo. O instituto ainda afirmou no laudo que o principal fator prejudicial para chegar as essas respostas foi o embalsamento do corpo, procedimento feito para retardar a decomposição.
Para formação do laudo, participaram do exame dois peritos legistas da Polícia Civil, um perito da Polícia Federal e um assistente técnico representante da família da jovem. A autópsia afirma uma hemorragia interna foi a causa da morte de Juliana Marins. O exame também revelou que o sangramento interno foi provocado por lesões poliviscerais e politraumatismo, compatíveis com o impacto da queda que a jovem sofreu.
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