Ex-funcionárias processam Amazon por discriminação racial e assédio sexual

amazon

amazon

A empresa Amazon está sendo processada por discriminação racial e outros crimes. As acusações de ex-funcionárias da empresa incluem violação de leis trabalhistas e desigualdade de pagamento, assédio sexual, discriminação racial e retaliação. Três das cinco funcionárias que registraram as denúncias foram desligadas da empresa e uma delas foi encaminhada a um “programa de melhoria”.

Amazon é reincidente em casos de racismo e sexismo – Foto: Shutterstock

A especialista em Recursos Humanos (RH) Tiffany Gordwin, revelou que a empresa negou uma promoção por ela ser negra e ainda a transferiu para um cargo inferior ao que ela ocupava. Gordwin confirma que passou por discriminação racial e relata que os superiores dela na Amazon “se utilizam de estereótipos raciais quando dão feedbacks os quais a especialista em RH descreve como inapropriados”.

Leia também: Amazon pretende instalar sede em território sagrado na África do Sul

Os relatos dela são semelhantes ao de Pearl Thomas, que também trabalha no RH da Amazon. Thomas conta ter sofrido assédio racial por parte de um dos chefes.  Ela expõe que foi encaminhada a um “programa de melhoria” da Amazon depois de ter denunciado um superior por injúria racial.

Outras três mulheres: Diana Cuervo, ex-gerente de operações de delivery; Emily Sousa, ex-gerente de turno do armazém; e Cindy Warner, ex-líder global da Amazon Web Services (AWS), relatam terem sofrido assédio sexual. Elas contam que registraram denúncias formais relatando os assédios e foram demitidas logo em seguida.  Diana relata que, além do assédio sexual, também enfrentou discriminação por parte de um superior por ter origem hispânica.

Em 2018, a empresa havia sido denunciada por não permitir que os funcionários tivessem pausa para ir ao banheiro. Uma entrevista realizada pela Organise, uma ONG global de direitos trabalhistas, com mais de 200 trabalhadores da divisão britânica da Amazon, revelou que 55% empregados havia desenvolvido depressão desde que começaram a trabalhar no armazém de distribuição de produtos da marca.

0 Replies to “Ex-funcionárias processam Amazon por discriminação racial e assédio sexual”

Deixe uma resposta

scroll to top