EUA retiram tarifa de 40% de parte dos produtos brasileiros; veja o que muda

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Os Estados Unidos anunciaram, na noite desta quinta-feira (20), a retirada das tarifas de 40% aplicadas a uma série de produtos brasileiros. A mudança, válida para itens que entraram no país a partir de 13 de novembro, beneficia especialmente o agronegócio, zerando a taxação sobre café, carne bovina e diversas frutas frescas e processadas. A decisão foi publicada oficialmente pela Casa Branca.

A medida ocorre uma semana após o governo Donald Trump suspender a tarifa adicional de 10% que incidia sobre 200 mercadorias de países latino-americanos, incluindo o Brasil. Em julho deste ano, os EUA haviam imposto a taxa de 40% sobre vários produtos brasileiros, somada ao adicional de 10%, o que elevou a alíquota final a 50% para alguns setores.

EUA retiram tarifa de 40% de café, carne e frutas brasileiras. Parte dos produtos segue taxada.

Na semana passada, parte desse tarifaço começou a cair, com a redução ou zeragem para itens como açaí, café e suco de laranja. Antes do anúncio mais recente, cerca de 26% dos produtos brasileiros já haviam voltado à tarifa zero.

Apesar do alívio para o setor agrícola, a indústria brasileira continua pressionada, já que bens manufaturados permanecem com tarifas de 40%. Entram nessa lista itens como máquinas, motores, calçados, pescados, mel e café solúvel.

Itens que continuam com tarifa de 40%

  • Máquinas
  • Motores
  • Calçados
  • Café solúvel
  • Pescados
  • Mel

Itens que passaram a ter tarifa zero

  • Carne bovina (todas as categorias)
  • Café verde, torrado e derivados
  • Frutas frescas, congeladas e processadas (laranja, abacaxi, banana, manga, açaí)
  • Cacau e derivados
  • Especiarias (pimenta, gengibre, canela, cúrcuma etc.)
  • Raízes e tubérculos, incluindo mandioca
  • Sucos e polpas de frutas
  • Fertilizantes (ureia, nitratos, potássicos, fosfatados)

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Diplomacia acelerou mudança

A retirada das tarifas coincide com a reunião realizada no dia 13 de novembro entre o chanceler brasileiro Mauro Vieira e o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio. O governo dos EUA afirmou que houve “progresso inicial nas negociações com o Brasil”, o que motivou a flexibilização.

As negociações envolveram também encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump, refletindo a tentativa de ambos os países de reduzir tensões comerciais acumuladas ao longo do ano.

Se quiser uma versão mais curta, uma versão explicativa para carrossel ou uma arte com os itens taxados e isentos, eu preparo também.

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