A cantora reflete sobre sua trajetória e a importância da representatividade da mulher negra na música
A cantora Kynnie vem se consolidando como um dos novos nomes da nova geração da música brasileira. Com sua voz marcante, ela não apenas conquista espaço na indústria, mas também levanta pautas essenciais sobre representatividade e diversidade na área, ainda mais sendo uma mulher preta no cenário musical.
Para Kynnie, além de cantar e performar, ela também acredita que sua presença é um ato de resistência. “Ao longo da minha vida, eu não me via nesse lugar de mulher bonita, de mulher que pode tudo, de um lugar de destaque. Eu tive que construir essa autoestima, porque muito me foi tirado“, reflete a artista.

Recentemente, sua música “Linda, Chique, Sexy, Braba” ganhou ainda mais visibilidade ao se tornar tema da personagem de Camila Pitanga na novela “Beleza Fatal”. O impacto desse reconhecimento reforça a importância de abrir caminhos para mais mulheres pretas na indústria. “Eu disse que só preciso de uma oportunidade para transformar isso em muitas outras. E quando eu tenho essa chance, eu aproveito 100% dela“, destaca.
Kynnie acredita que seu papel vai além da música, ela quer ser uma referência para outras mulheres que, como ela, sonham em ocupar espaços historicamente negados. “A representatividade é importante. Eu quero que as pessoas me vejam e pensem: ‘se ela conseguiu, eu também posso‘.”
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