“Eu faço parte de uma revolução”, diz Rebecca sobre ser uma mulher negra em ascensão profissional

capa_single.png

Rebecca lança nesta sexta-feira (26), o single “Do Jeito Que Eu Quero” com as participações de Mc GW e do grupo Os Quebradeiras. Essa é a terceira música que a cantora apresenta antes do lançamento do primeiro álbum de estúdio. Assim como as faixas “Aquecimento da Rebecca” e “Peça Nova”, o novo trabalho abre o debate sobre a liberdade feminina. 

Cria do morro São João, no Rio de Janeiro, ela entende que representa muitas mulheres e por isso utiliza o funk como expressão artística para continuar passando a sua mensagem. “É um sonho realizado porque vivemos hoje um momento muito importante de mulheres na música. Eu faço parte de uma revolução”. 

Cantora Rebecca na capa de seu novo single/ Foto: Divulgação

Aos 26 anos, a artista entende que ser uma mulher negra e periférica vivendo do funk é sinônimo de vitória: “É um ato de resistência, o funk já é um ritmo muito marginalizado e infelizmente mal visto por parte da sociedade. Quando essa música é cantada por uma mulher preta tudo se torna ainda mais difícil, ainda sou alvo de muitas críticas”, declara. 

Para Rebecca, o seu trabalho representa algo muito grande: “Falo sobre a liberdade sexual das mulheres, a importância delas se expressarem sobre os seus prazeres sem medo, trago o desejo de ver cada uma livre para fazer o que quiserem e como quiserem”.

Em setembro, a funkeira fará a sua estreia no palco Sunset do Rock in Rio e diz que esse será um grande marco na sua carreira, já que tem a proposta de elevar o funk e a comunidade: “Vou ter a oportunidade de dar mais destaque para a favela, para o povo preto e para as questões das mulheres. Quero que o funk cresça cada dia mais e com o show eu vou conseguir projetar a música internacionalmente porque  é um dos maiores festivais do mundo. Estou muito feliz, empolgada e ansiosa”. 

No canal oficial de Rebecca, a cantora conta com quase meio bilhão de views e 1 milhão de inscritos na plataforma. Nas redes sociais, a carioca é acompanhada por mais de seis milhões de seguidores. 

Leia também: Rebecca fala sobre liberdade sexual e empoderamento no Dia Nacional do Funk “A mulher preta deve ser livre”

Deixe uma resposta

scroll to top