Mesmo após perder quase R$ 1 milhão devido ao roubo feito por Alicia Muller Veiga, a empresa ÁS Formaturas aceitou absorver prejuízo e seguir plano de festa para alunos de medicina da Universidade de São Paulo (USP) que levaram golpe de colega de turma.
Em reunião com o Procon-SP a empresa também concordou em bancar com fornecedores a mesma estrutura da festa que havia sido contratada.
Alicia é investigada pelo crime de apropriação indébita do fundo de formação de sua turma. Ao menos nove transferências foram feitas pelas Ás Formaturas para três contas pessoais de Alicia , totalizando um valor de R$ 920 mil, um pedido da estudante, que era presidente da comissão de formação.
Guilherme Farid, chefe de gabinete Procon-SP, disse em entrevista coletiva que as informações fornecidas deixam claro que o contrato com os estudantes foi “mal elaborado” e que se tratou de um “contrato informal”, o que pode ter facilitado o desvio dos recursos.
“Houve funcionou na elaboração do contrato, o que deixou os consumidores em situação de gestante. Por isso, a empresa nos comunicou que vai propor aos estudantes que vai absorver o subsídio do dinheiro desviado e oferecer uma festa nos moldes em que havia sido contratada” , disse Farid.
A empresa disse à Polícia Civil que o presidente da comissão tinha permissão de movimentar o dinheiro. Os alunos da Faculdade de Medicina elaboraram um estatuto que previa que movimentações acima de R$ 10 mil precisariam da assinatura do presidente ou vice-presidente junto aos dois tesoureiros, mas o documento não foi formalizado em cartório, nem comunicado à empresa.
