Uma carta em solidariedade à ministra Anielle Franco foi redigida, e levou 392 assinaturas entre pessoas e organizações de terreiros, o Ministério da Igualdade vem sendo vítima de notícias e falácias nos últimos dias. A carta expressa apoio a ministra.
“Para expressar nosso total apoio e solidariedade à Ministra Anielle Franco, em reconhecimento ao seu compromisso, coragem e dedicação na luta por justiça, igualdade e direitos humanos. Como ministra e defensora dos direitos da população negra, das mulheres e das comunidades invisibilizadas, ela tem enfrentado desafios e adversidades com resiliência e determinação. E, sendo mulher, não temos dúvidas que sua competência é testada a todo momento, sobretudo, quando se posiciona em defesa das coletividades, sobrepujando, desejos individuais que não servem ao bom desenvolvimento de políticas
públicas”, diz trecho.
Yuri Silva, foi demitido de cargo Ministério no início deste mês pela ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. Yuri é militante do movimento negro e comandava a principal secretaria da pasta desde a transição do governo em 2022, a demissão teve represália de setores do movimento negro e a mídia tradicional passou mostrar setores pedindo intervenção no Ministério.
O Ministério da Igualdade Racial (MIR) emitiu nota informando que a demissão é uma restruturação dentro da pasta. Yuri já trabalhou junto com Silvio Almeida no Instituto para a Reforma das Relações entre Estado e Empresa (Iree). Anielle assumiu publicamente acusações contra o ex-ministro Silvio Almeida.
“O Ministério da Igualdade Racial, desde a criação da SEPPIR, tem desempenhado um papel crucial no diálogo com essas comunidades, buscando entender suas especificidades e assegurar a participação delas na formulação de políticas públicas. As instituições envolvidas nesse processo reafirmam seu compromisso com a promoção da igualdade racial, a valorização das práticas tradicionais de saúde dentro do Sistema Único de Saúde (SUS), o direito à alimentação em qualidade e quantidade, de acordo com suas tradições, e a preservação da natureza. Além disso, destacam o caráter matriarcal dessas tradições, tanto na forma de organização quanto nos processos educativos”, diz trecho da carta.
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