“É estratégico que a comunidade negra olhe para grupos de networking.”, afirma Angela Alves, nova presidente de grupo de empreendedorismo 

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Uma das poucas representantes negras em um grupo de pessoas empreendedoras, a advogada Angela Alves será nomeada presidente do Business Network International (BNI), em cerimônia online, realizada no próxima quarta-feira (6). Para ela, a presença da diversidade é fundamental quando se tem um grupo treinado para trabalhar com referências qualificadas. “É muito estratégico que a comunidade negra olhe para esses grupos de networking, especialmente para o BNI, como uma ferramenta de crescimento pessoal, profissional e financeira.” 

Foto: Arquivo pessoal

O BNI é a maior organização de Networking de Negócios do Brasil. Pode ser acessada em mais de 40 países com mais de 5 mil grupos de negócios e está presente no Brasil desde 2009. Para a advogada, o novo desafio no comando do grupo brasileiro representa uma liderança positiva. “Dentro do BNI tem uma coisa que eu gosto muito, que é o pilar ‘Ganhar Contribuindo’ , e isso está diretamente alinhado com o meu propósito de vida. Eu acredito nisso de fazer crescer os nossos negócios, fazer acontecer dentro do mundo empresarial, apoiando e facilitando o crescimento de outras pessoas e seus empreendimentos.”  

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Segundo a instituição, foram gerados pelas equipes do BNI mais de 40 milhões de reais em negócios só em São Paulo nos últimos 12 meses. Esse resultado pode ajudar a entender sobre a geração de mais negócios nessa perspectiva, além de reforçar a urgência de que mais empresas sejam compostas por pessoas negras. “Outras mulheres negras abriram esse caminho e pavimentaram essa estrada para que hoje eu pudesse estar ocupando esta posição eletiva. É uma alegria imensa saber que eu cheguei e é só o começo.” 

Vale lembrar que nesse cenário de mercado de trabalho para pessoas negras, o LinkedIn decidiu atualizar a política global de anúncios de emprego para permitir a divulgação de vagas que tenham como preferência candidatos de grupos considerados historicamente desfavorecidos, como negros, indígenas, mulheres, pessoas com deficiência e LGBTQIA+. A mudança foi divulgada na terça-feira (29) depois da plataforma ter barrado um anúncio de emprego que tinha como preferência negros e indígenas e após o Procon-SP e Ministério Público Federal (MPF) pedirem explicações da plataforma. 

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