Em evento realizado na Pensilvânia, na última terça-feira (16), o ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, alertou para uma “crise política nunca vista antes” ao falar sobre o assassinato de Charlie Kirk, ativista de direita pró-Donald Trump. No evento, ele citou que não conhecia Kirk e que discordava de muitas de suas opiniões, mas que seu assassinato era “horrível e uma tragédia”.
Ele criticou os comentários de Donald Trump em relação a seus oponentes políticos e citou presidentes republicanos anteriores que, segundo ele, enfatizaram a unidade nacional em momentos de alta tensão, segundo relatos da mídia americana. Em resposta, a Casa Branca chamou Obama de “arquiteto da divisão política moderna”.

No dia 10 de setembro de 2025, Charlie Kirk foi baleado e morto enquanto discursava em um evento na Universidade do Vale de Utah, em Orem, nos Estados Unidos. O ativista de direita era conhecido por ser o cofundador e diretor-executivo da Turning Point USA (TPUSA), uma organização sem fins lucrativos que promove o conservadorismo em campi universitários e escolas com o objetivo de desafiar o que ele considerava ser a hegemonia de esquerda. O apoiador do presidente Donald Trump se alinhou ao movimento populista “Make America Great Again” (MAGA) e fazia um projeto de sua campanha quando foi morto, aos 31 anos.
Na terça-feira, Tyler Robinson de 22 anos, foi formalmente acusado pelo assassinato de Kirk, em suas acusações estão listadas lesão corporal gravíssima, obstrução da justiça, coação no curso do processo e agressão violenta cometida na presença de uma criança. Os promotores disseram que buscariam a pena de morte.
Leia também: 51% das classes A, B e C têm dívidas no cartão de crédito
O Promotor do Condado de Utah, Jeffrey Gray, disse que Robinson havia enviado mensagens de texto que supostamente diziam que ele atirou em Kirk porque “estava farto de seu ódio”.