Por falta de financiamento, ONU pode fechar clínica de saúde reprodutiva no Sudão

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Close up of doctor holding patient's hand while lying down on hospital bed - Healthcare concepts

Uma clínica de saúde reprodutiva, localizada no Sudão do Sul, está a ponto de encerrar as atividades. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), as operações devem se encerrar até dezembro deste ano por falta de financiamento. Apoiadores declaram que foram afetados após a Covid 19, até a Invasão Russa da Ucrânia.

Foto: Getty Images

Fundada em 2014, a clínica atende mais de 200 mil mulheres na região, depois de um ano do inicio da guerra civil no Sudão do Sul. O fechamento da clínica impacta a vida das pessoas presentes no local, que ainda enfrentam as consequências dos conflitos locais, que já duram mais de cinco anos, choques climáticos, como inundações generalizadas, e insegurança persistente que inclui altos índices de violência sexual. 

Segundo a comissão de direitos Humanos da ONU no Sudão do Sul, não houve investimentos básicos na saúde, além da Guerra da Ucrânia que levou a um corte de investimentos para vítimas de violência sexual de estado de emergência. 

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Teresa Achuei, gerente da clínica local, administrada pela organização IMA World, afirma que “nosso objetivo, nossa missão, é reduzir a taxa de mortalidade materna. Toda mulher deve dar à luz com segurança. Se a instalação fechar, haverá muitas mortes na comunidade”, afirma.  

A clínica de Mingkaman, na cidade do Rio Nilo Branco, no Sudão do Sul, a qual ela conduz atende cerca de 250 mulheres que dão à luz todos os meses. 

Grande parte das pessoas que recebem cuidados médicos pela clínica, são por proximidade. A clínica é o local de atendimento mais próximo, já que o hospital da cidade de Bor é o único perto, para onde são levados os casos mais graves.

Thayna Santana

Thayna Santana

Thayná Santana é graduanda em Jornalismo pela UNESP, nascida e criada no interior de São Paulo, atua como assessora de mídias sociais e possui grande experiência como hairstylist, contribuindo o seu interesse do mundo afro com a comunicação.

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