Em coletiva, Cláudio Castro afirma que megaoperação realizada ontem na Penha e no Alemão marca um novo tempo na vida dos cariocas e fluminenses.
Por volta de 11h da manhã desta quarta-feira (29), o governador do Rio de Janeiro se pronunciou sobre a megaoperação realizada ontem no Complexo do Alemão e da Penha, segundo Claúdio Castro as “únicas vítimas são os policiais” , a declaração do governador do estado foi feita após mais de 60 corpos serem encontrados e levados por moradores até a Praça São Lucas, na Estrada José Rucas na madrugada desta quarta. O governador lamentou somente a morte dos policiais e afirmou que as famílias dos civis já estão recebendo apoio.
Anteriormente o número de mortos na operação divulgado pelo estado era 64, sendo 4 policiais. Cláudio Castro não informou na coletiva se os corpos encontrados hoje por moradores consta no número já anunciado ou se são outros. Se não consta, o total de mortos na megaoperação realizada ontem ultrapassa 124.
O governador diz que todo o trabalho de perícia está completamente aberto aos orgãos de controle e que a ação marca um novo tempo para os cariocas, fluminenses e brasileiros.

Foto: Rogério Santana/Governo do Rio
Proibidos de falar
Segundo Castro, todos os secretários do governo estão proibidos de se pronunciar se o discurso não for feito pró segurança “Todos os meus secretários estão proibidos de dar qualquer declaração que não seja pró segurança pública, não bateremos boca com ninguém”.
Pedido de apoio do governo federal
Na coletiva, o governador do Rio de Janeiro pediu apoio investimento do governo federal para as próximas ações de segurança, segundo Cláudio se as autoridades tem tanta preocupação, cabe a elas também o investimento
“Esperamos do Governo Federal um foco no Rio de Janeiro, foco em integração e financiamento, já que parte das autoridades tem tanta preocupação que eles ajudem a financiar as ações”.
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Castro também afirmou que é o momento de utilizar o que foi feito na megaoperação para marcar um novo tempo e um novo começo para os cariocas, fluminenses e para o Brasil e que a vida na cidade do Rio está voltando a normalidade.










