Recomeçar. Esse é o nome do novo filme do cineasta e dramaturgo Fernando Barcellos, diretor do curta Se Todos Fossem Iguais (2009). A inovação está no método: a obra, lançada nesta sexta-feira (10), foi gravada e produzida durante a pandemia com atores e atrizes em três países diferentes: Brasil, Estados Unidos e Itália. Tudo feito à distância.
Ao longo de onze minutos, Barcellos traz pessoas diferentes, em diferentes contextos, lidando com as particularidades que o novo coronavírus impôs ao mundo moderno. O elenco traz Yaya DaCosta (EUA), Cintia Rosa (Brasil), Patri-Ca (EUA) e Stefano Fregni (Itália). DaCosta, aliás, é uma das estrelas de Chicago Med, série de sucesso nas TV’s americana e brasileira.
“É um filme que eu pensei para tratar desse momento que estamos vivendo, de pandemia, um momento tão difícil. Talvez, essa seja a hora para começar a refletir sobre nossas atitudes e sobre coisas que acontecem nas nossas vidas e que, às vezes, deixamos passar batido. É um momento importante para que a gente possa recomeçar alguns hábitos, recomeçar diferente”, contou o cineasta, em entrevista ao Notícia Preta.
A escolha do elenco não foi à toa: Fernando queria trazer as realidades de três países que foram – e estão sendo – profundamente afetados pela pandemia. Recomeçar é, sobretudo, uma proposta de melhoria da raça humana.
“Resolvi fazer um filme internacional que tivesse ligação com países que sofreram muito com a pandemia. Convidei duas atrizes dos Estados Unidos (Chicago e Nova York) e um ator italiano para poder mostrar as diferenças, mostrar como podemos mudar. A gente precisa melhorar. Essa é uma oportunidade única que a gente tem . Tentando, errando, acertando… Mas recomeçar de uma forma melhor”, finalizou.
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