O setor jurídico do estado da Califórnia (EUA) acionou um juiz federal para impedir que o governo de Donald Trump use recursos da guarda nacional para por em prática leis em Los Angeles, envolvendo o suporte das autoridades federais responsáveis por fiscalizar imigrantes.
A solicitação de prevenção aconteceu logo depois do governador da California, Gavin Newsom, processar o presidente norte americano junto do secretário de defesa Pete Hegseth, por enviarem membros militares para responderem aos protestos. Uma reação às operações do Serviço de Imigração e Controle de Aduanas dos Estados Unidos (ICE) contra imigrantes não-autorizados em Los Angeles e proximidades.

Conforme os advogados do território, o pedido da ordem é com o intuito de impedir o uso da Guarda Nacional Federal e de fuzileiros navais, para propósitos de policiamento na cidade. Apesar desse posicionamento, este ato não visa impedir a segurança de prédios e propriedades, próprias ou alugadas pela instituição, e funcionários.
Segundo informações da CNN Brasil, o procurador-geral da Califórnia, Bob Bonta, escreveu que toda a mobilização das tropas armadas deveria ser considerada ilegal por acompanhar agentes federais de imigração nos procedimentos de abordagens por toda a cidade de Los Angeles.
“A presença de soldados nas ruas provoca danos irreparáveis à estrutura e aos moradores que estão vivendo no meio deste cenário de conflito, que podem ser irreparáveis a longo prazo”, disse o governador.
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O juiz atribuído ao caso envolvendo os protestos foi o distrital Charles R. Breyer da corte federal da primeira instância em São Francisco, que ainda não deu retorno a respeito do pedido feito com urgência.
O ponto de alerta nesta disputa política interna é a citação do presidente a leis históricas como a 10ª emenda e a Posse Comitatus, a respeito das questões das aplicações internas que ameaçam a constituição de ser violada neste debate entre políticos.