Brasil sai da lista dos países com mais crianças não vacinadas no mundo, apontam UNICEF e OMS

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De acordo com novos dados sobre imunização infantil no mundo, divulgados pelo undo das Nações Unidas para Infância (UNICEF) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta segunda-feira (15), o avanço da vacinação infantil no Brasil conseguiu tirar o país da lista dos 20 países com mais crianças não imunizadas no mundo.

O relatório aponta que o número de crianças que não receberam nenhuma dose da DTP1 (primeira dose da vacina que protege contra difteria, tétano e coqueluche) no Brasil, foi de 103 mil em 2023, sendo que em 2021, era de 687 mil. A vacina DTP é recomendada para crianças de 1 (ano) a menores de 07 anos de idade (6 anos, 11 meses e 29 dias), segundo o Ministério da Saúde.

País voltou a se destacar na imunazação infantil /Foto: Valter Camapanto – Agência Brasil

Já a terceira dose do imunizante que faz parte do programa nacional de imunizações como a vacina pentavalente, reduziu de 846 mil em 2021 para 257 mil em 2023. Em 2021, o Brasil ocupava o 7º lugar nesse ranking.

Após anos de queda nas coberturas vacinais infantis, a retomada da imunização no Brasil merece ser comemorada. Agora, é fundamental continuar avançando, ainda mais rápido, para encontrar e imunizar cada menina e menino que ainda não recebeu as vacinas. Esses esforços devem ultrapassar os muros das unidades básicas de saúde e alcançar outros espaços em que crianças e famílias, muitas em situação de vulnerabilidade, estão – incluindo escolas, CRAS e outros espaços e equipamentos públicos”, defende Luciana Phebo, chefe de Saúde do UNICEF no Brasil.

Diferente do Brasil, a maior parte dos países se destacou negativamente.

Segundo o relatório, a cobertura global de imunização infantil estagnou em 2023, e mais 2,7 milhões de crianças não foram vacinadas ou completaram a imunização, em comparação com os níveis pré-pandemia de 2019.

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Bárbara Souza

Bárbara Souza

Carioca da gema, criada em uma cidade litorânea do interior do estado, retornou à capital para concluir a graduação. Formada em Jornalismo em 2021, possui experiência em jornalismo digital, escrita e redes sociais e dança nas horas vagas. Se empenha na construção de uma comunicação preta e antirracista.

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