Futebol feminino: Brasil jogou uma partida a mais em Paris só com os acréscimos

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Após a vitória contra a Espanha por 4 a 2 nesta terça-feira (06), a seleção brasileira se classificou para a final do futebol feminino na Olimpíada de Paris. O Brasil disputará seu sexto jogo oficial, mas, na prática, será o sétimo. Isso porque, ao somar os acréscimos nos jogos da fase de grupos e mata-mata, foram 114 minutos de tempo extra, o equivalente a uma partida inteira e quase uma prorrogação.

O motivo para isso é a aplicação mais rigorosa de uma recomendação da FIFA, que começou na Copa do Mundo do Catar. A FIFA orientou os árbitros a combater a perda de tempo no futebol, como substituições, atendimentos médicos, comemorações de gol e checagens de VAR, adicionando acréscimos.

Este tempo de acréscimo representa para o Brasil “um jogo a mais”. A seleção feminina tem uma média de 23 minutos de acréscimos na competição, ou seja, 11,5 por cada tempo. 

Brasil jogou 88 minutos além do tempo regulamentar /Foto: Gaspar Nóbrega/COB

Ao todo, o time brasileiro jogou cerca de 564 minutos em suas cinco partidas nas Olimpíadas, dos quais 114 foram acréscimos. Isso é quase o mesmo tempo que o rival da final, os Estados Unidos, que chegam à decisão com 573 minutos. As informações são do ge.globo.

A última partida antes da decisão contra a Espanha teve uma quantia de tempo de acréscimos considerada exagerada por muitos. A juíza deu 15 minutos, mas depois adicionou mais 3 minutos, e assim a partida acabou depois dos 18 minutos pós os 45 min.

A seleção dos Estados Unidos teve 41 minutos em acréscimos. No entanto, os EUA tiveram duas partidas decididas na prorrogação, totalizando 101 minutos além do tempo regulamentar. Ainda assim, o Brasil, que não jogou nenhuma prorrogação, chega perto desse número e tem o dobro de acréscimos.

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