Em uma reunião realizada esta semana com os moradores de East Hampton, bairro nobre em Long Island, ilha situada no sudeste do estado de Nova York (EUA), as autoridades locais anunciaram que os imigrantes sem documentação, muitos deles que trabalham como babás, jardineiros e trabalhadoras domésticas, não serão deportados, segundo informações do New York Post. O anúncio é feito durante a política de deportação em massa do atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Jeffrey Erickson, chefe de polícia local, afirmou que a corporação não tem tal autoridade para aplicar leis federais de imigração para deter os trabalhadores. Essa decisão foi recebida com alívio pelos moradores de uma das áreas mais ricas da região. Enquanto isso, Trump já mandou os primeiros voos dos Estados Unidos transportando migrantes detidos rumo à base militar da baía de Guantánamo.
O chefe da polícia local afirmou que não colaborará com a Agência de Imigração e Fiscalização Aduaneira. Jeffrey, ainda reforça que a polícia da cidade não questionará o status migratório dos cidadãos durantes abordagens e/ou investigações.
“Se for uma ordem de detenção do ICE ou um mandado administrativo, não temos autoridade para isso, não os deteremos”, disse Erickson a um morador preocupado, de acordo com o East Hampton Star, e continuou:
“Nosso nível de participação e cooperação com o ICE está em questões criminais. Não vejo um agente do ICE nesta cidade há quanto tempo”, disse na reunião que aconteceu na última terça-feira (04).
Ao mesmo tempo, o Brasil recebe nesta sexta-feira (07) o segundo avião de imigrantes deportados dos EUA. Desde que a política de Trump entrou em vigor, o México recebeu quase 11 mil imigrantes deportados dos Estados Unidos, de acordo com a presidente mexicana, Claudia Sheinbaum.
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