O Arquivo Nacional promove, entre os dias 24 de março e 1º de abril, a Semana Memórias Abertas, uma série de atividades voltadas para a reflexão sobre o regime militar no Brasil e a importância do direito à memória e à verdade. A programação inclui uma pequena mostra, oficinas pedagógicas e debates com pesquisadores e ativistas da memória.
Entre os destaques da programação, está a Mostra de Documentos: Memórias Abertas, que ficará aberta à visitação no Salão de Exposição do Arquivo Nacional durante toda a semana. A exposição reúne réplicas de documentos históricos sobre perseguições políticas, censura e resistência democrática.

Além disso, serão realizadas Oficinas de Cartazes nos dias 31 de março e 1º de abril, voltadas a estudantes do Ensino Fundamental e Médio. A atividade pedagógica incentiva a reflexão sobre a memória da ditadura por meio da criação de cartazes temáticos, precedida por uma visita guiada ao Arquivo Nacional e ao Centro de Referência Memórias Reveladas.
No dia 26 de março, o auditório do Arquivo Nacional recebeu o evento Memórias Abertas: Pesquisa, Ensino e Difusão, que reúne pesquisadores e especialistas para três encontros sobre a ditadura e seus arquivos. A mesa de abertura contou com a presença de Marcelo Siqueira (Arquivo Nacional), Monica Lima (Arquivo Nacional), Sergio Suiama (Ministério Público Federal) e Vera Paiva (Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos).
Na sequência, aconteceu a cerimônia de premiação do Prêmio de Pesquisa Memórias Reveladas 2024, reconhecendo trabalhos de destaque na área.
O evento se encerrou com a roda de conversa sobre o impacto do golpe e da ditadura no Brasil (1964-2024), promovida pela Revista Acervo, com a participação de renomados pesquisadores da área.