O caso do assassinato de James R. Jordan, pai da lenda do basquete Michael Jordan, parecia ter sido encerrado em 1996, há 28 anos, mas teve uma novidade recentemente. Segundo a ABC News, na última terça-feira (15), o juiz responsável pelo caso, Gregory Weeks, formalizou um pedido de liberdade condicional para Daniel Green, um dos homens condenados pelo crime.
Green, atualmente com 48 anos, cumpre pena de prisão perpétua na Carolina do Norte, Estados Unidos. O juiz argumenta que não há provas conclusivas o suficiente para manter a condenação do réu, especialmente devido a evidências forenses omitidas no julgamento original.
O crime ocorreu em 1993, quando James Jordan foi baleado enquanto dormia em seu carro, em um local isolado. Daniel Green e Larry Demery foram condenados em 1996, após trocarem acusações sobre o crime.
Segundo o depoimento de Demery, os dois estavam a caminho de um roubo quando se depararam com o veículo de James. Após um breve confronto, eles dispararam contra o pai de Michael Jordan e esconderam o corpo em um bosque.
Daniel Green, que na época tinha 18 anos, admite ter ajudado a ocultar o corpo, mas nega participação direta no assassinato. Ele afirma ter sido chamado por Demery, seu amigo de infância, apenas após o crime ter ocorrido. Além disso, Green argumenta que a ausência de seu DNA no carro da vítima pode comprovar sua versão dos fatos, que foi ignorada no tribunal. Gregory Weeks reforça que a análise de sangue encontrada no veículo não correspondia a Green, e essa informação teria sido omitida durante o julgamento.
“O juiz ter pedido minha liberdade condicional é significativo. Isso é representativo sobre este caso, e estou extremamente grato”, disse Daniel Green, em entrevista à ABC News.
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