Após Lucas Celestino de Oliveira, de 27 anos, ser encontrado morto às margens da BR-101, na altura de São Gonçalo, região metropolitana do Rio, a família se despediu do rapaz na última quinta-feira (10), pedindo que o caso seja solucionado. “A gente só quer justiça, que quem fez isso pague. Que pague mesmo, a justiça de Deus não falha, mas a gente quer a justiça terrena também“, diz a esposa de Lucas, Maria Eduarda.
Em entrevista ao g1, ela conta que por conta das múltiplas faturas, o laudo da perícia feita no Instituto Médico Legal apontou que Lucas foi atropelado. A família havia denunciado o desaparecimento do rapaz na última terça-feira (08), após ele sair para correr como fazia todos os dias, e o corpo só foi encontrado mais de 24 horas depois.

De acordo coma família, Lucas, que era operador de estacionamento, levantava diariamente para correr no acostamento da Rodovia Niterói-Manilha antes do trabalho, às 5h, e costumava voltar para casa por volta das 6h30. Mas dessa vez, o atleta amador não retornou.
Segundo informações enviadas pela Polícia Civil, a Delegacia de Homicídios da região é a responsável por investigar o caso, e que “agentes analisam imagens de câmeras de segurança e outras diligências estão em andamento para esclarecer as circunstâncias da morte”. De acordo com apuração do g1, a principal hipótese até então, é que ele foi atropelado, e o motorista não prestou socorro.
“Tá tudo bem ter medo de ser preso, mas pelo menos ligar anonimamente e dizer: ‘tem uma pessoa ferida ali‘. Mesmo que não se identificasse. Não tem explicação”, desabafou a esposa. Agora, o Disque Denúncia compartilhou um cartaz pedindo informações sobre o atropelador.
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