Alexander Leandro, morador de São João de Meriti, Baixada Fluminense (RJ) Alek Lean, cineasta, emplacou seis filmes em festivais na Espanha, Estados Unidos, Inglaterra, Eslováquia e República Dominicana. O que os dois têm em comum? São a mesma pessoa.
Sob a alcunha de Alek Lean, Alexander ganhou o mundo. Com temas relacionados a racismo, homofobia, padrões de beleza – entre outros -, o carioca dirigiu os curtas “Tormenta”, “Lar doce celular”, “Sonho dos erros”, “Eu não nasci pra ser discreta”, “Crucificação” e “Por trás das tintas” – todos premiados no Brasil e no exterior. Segundo Alek, a sétima arte faz parte da sua vida de maneira bem contundente. “O cinema na minha vida é resistência e representatividade das minorias, em especial os negros. Fico muito feliz com tudo que está me acontecendo e por poder representar o cinema brasileiro, a cidade onde nasci. Represento uma região que tem muitos cineastas que merecem destaque e buscam por seu espaço no mundo”, revelou, em entrevista ao jornal O Dia.
Pedagogo por formação, o cineasta dirigiu “Tormenta”, gravado em São João de Meriti, antes mesmo de qualquer contato acadêmico com a sétima arte, em 2014. Agora, cinco anos depois, ele começa a colher os frutos do seu trabalho, todo pautado em sua apurada visão social.