Com homenagem à D. Ivone Lara, festival debate intolerância religiosa

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Entre os dias 6 e 10 de dezembro, será realizado o 2º DH Fest – Festival de Cultura em Direitos Humanos, no Sesc Bom Retiro, em São Paulo, e também na plataforma Sesc Digital. O evento terá homenagem à primeira dama do samba, Dona Ivone Lara, um dos ícones da música brasileira.

“Marte Um” é um dos filmes que serão reproduzidos no Festival – Foto: Divulgação

A homenagem contará com a participação de Nega Duda, Larissa Luz e da Escola de Samba X9 Paulistana; um encontro para discutir a intolerância religiosa no país, com presença do Padre Júlio Lancellotti e de Mãe Carmen de Oxum.

Além disso, será realizada a mostra “Cinema e Direitos Humanos: Os Caminhos do Cinema de Quebrada”, com filmes assinados por cineastas e coletivos das periferias brasileiras, incluindo “Marte Um” e outras obras da produtora mineira Filmes de Plástico – estas são algumas das atrações do festival. o evento acontece na semana que antecede a data mais importante para a pauta dos direitos humanos no mundo. Celebrado em 10 de dezembro, o Dia Internacional dos Direitos Humanos foi instituído em 1950 pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

A abertura do 2º DH Fest que acontece no Sesc Bom Retiro, dia 6 de dezembro, terça-feira, às 18h30, contará com um encontro inédito, reunindo o escritor indígena Daniel Munduruku e a ativista Neon Cunha, mulher, negra e transgênera. 

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“Diversidade e Intolerância Religiosa”

O evento também contará com uma discussão para abordar a intolerância religiosa contra praticantes de religiões de matriz africana. A mesa “Diversidade e Intolerância Religiosa”, que acontece na quarta-feira, 7 de dezembro, às 18h30, no Sesc Bom Retiro, reúne Mãe Carmen de Oxum, líder do terreiro Ilê Olá Omí Asé Opô Araká; Padre Júlio Lancellotti, autor, pedagogo e presbítero católico; Ventura Profana, compositora, escritora e artista visual; e Lusmarina Campos Garcia (mediação), pastora evangélica, teóloga ecofeminista e pesquisadora.

Em pauta, os processos de apagamento intelectual e simbólico de corpos e territórios considerados periféricos.  Intitulado “Memória: Narrativas para Romper o Esquecimento”, o diálogo tem mediação da jornalista Semayat Oliveira, cofundadora do site Nós, Mulheres da Periferia e consultora do podcast Mano a Mano. A entrada é franca, com lugares limitados conforme lotação do espaço. 

Para conhecer toda programação e mais informações, acesse o site do Sesc.

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