O modelo e ator Diego Raymond, também conhecido como “Mister M”, foi hostilizado por bolsonaristas após publicar uma foto com o candidato à presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em suas redes sociais. O encontro ocorreu na quarta-feira (12), durante o comício de Lula, realizado no Complexo de favelas do Alemão, zona Norte do Rio de Janeiro.
O discurso do presidenciável foi pautado nos direitos das populações periféricas e no combate à violência policial. Raymond, que é morador da comunidade carioca, acompanhou o ato e o divulgou em suas redes sociais, declarando apoio ao candidato. Logo após a postagem, o artista passou a receber uma série de ataques no Twitter.
Mister M recebeu xingamentos racistas por apoiadores do atual presidente e candidato À reeleição, Jair Bolsonaro (PL). “O ‘cidadão’ na foto é Mister M, traficante, assassino e eleitor do Lula”, disse um dos bolsonaristas em post no Twitter.
Em grupos de WhatsApp e outros veículos, o ator Diego Raymond e o candidato à presidência continuaram a receber ofensas, como “bandidos” e “criminosos”. O caso repercutiu em todas as plataformas de busca, e teve alta de 5000%, segundo dados do Google Trends.
A quantidade de buscas pelos termos “Lula Mister M” e “Lula Traficante”, os quais incriminam e levantam falsas acusações contra Lula e Diego Raymond, ganharam proporção inesperada pelas plataformas.
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O ator, que no próximo ano estreia na minissérie “A Divisão” reafirmou apoio ao petista e se manifestou a respeito dos ataques sofridos. “O ‘cidadão’ na foto é Diego, ator de série de sucesso, modelo, atleta de futebol americano e de crossfit, absolvido de todas as acusações”, em referência ao que os agressores escreveram em sua postagem.
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Raymond completou dizendo que, assim como a maior parte dos brasileiros, ele também tem uma trajetória com impasses, mas que “segue a luta diária do preto e pobre”. “Meu voto é Lula contra essa gente desprezível, contra quem criminaliza a pobreza, pra que a gente possa andar de cabeça erguida na rua sabendo que o pobre e o preto são tratados como iguais e que as histórias das crianças das favelas do RJ vão ser diferentes.”, declarou.
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