Defesa afirma que Matteus Amaral não pode ser responsabilizado por suposta fraude em cotas raciais

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A defesa de Matteus Amaral se pronunciou sobre as acusações de suposta fraude em cotas raciais envolvendo o ex-BBB e sua mãe, Luciane Amaral, durante o processo de ingresso no Instituto Federal Farroupilha (IFFar), no Rio Grande do Sul. O tema voltou a ser notícia após informações de que o Ministério Público Federal (MPF) teria encaminhado o caso ao Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS).

De acordo com a advogada Vivania Vasconcelos, que representa Matteus, o assunto já foi esclarecido. Ela ressaltou que não há qualquer investigação em andamento e afirmou que a questão está “plenamente superada, sem possibilidade de reabertura pelo Poder Judiciário ou por qualquer outro órgão responsável por apurar penalidades”.

Embora os fatos remontem a mais de uma década, o caso ganhou atenção do público no ano passado, após a participação do gaúcho no reality show. A defesa também destacou que Luciane, que se autodeclarou negra para cursar agroindústria na mesma instituição, não está sendo investigada.

Segundo a nota, a inscrição de Matteus foi realizada por uma terceira pessoa, levando em consideração a presunção de pertencimento racial, com base na presença de pessoas negras em sua árvore genealógica.

Ex-BBB Matteus Amaral Foto: Reprodução/Instagram

Em meio à repercussão, Matteus afirmou reconhecer a importância social do debate e declarou total respeito às políticas de inclusão racial. Ele ressaltou que, mesmo sem ter agido de forma consciente ou intencional, lamenta o ocorrido e reafirma seu compromisso com a verdade, aprendizado e evolução pessoal.

Entenda o caso

O ativista Antonio Isuperio, ligado a uma instituição internacional de Direitos Humanos, apresentou denúncia ao Ministério Público contra Matteus Amaral, alegando que ele teria cometido falsidade ideológica. Na denúncia, Isuperio também solicitou a prisão do ex-BBB.

Leia também: MPF encaminha caso de Matteus Amaral por suposta fraude em cota racial ao Ministério Público do RS

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