Novo disco de Feyjão reforça raízes do samba e traz Zeca Pagodinho, Mart’nália e Xande de Pilares: “fui feliz nas escolhas”

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O cantor e compositor Feyjão lançou, na última quinta-feira (25), o álbum “Passageiro do Bem”, projeto autoral que reúne colaborações de três grandes nomes do samba: Zeca Pagodinho, Mart’nália e Xande de Pilares.

Segundo ele, a presença desses ícones reforça a grandiosidade da MPB e cada convidado foi escolhido considerando suas características únicas. “Cada artista tem uma característica muito marcada. O samba do Zeca não é igual ao samba do Xande, muito menos igual ao samba da Mart’nália, mas eu, com a minha faceta de produtor, consegui identificar onde cada um poderia se encaixar melhor com suas peculiaridades. Fui feliz nas escolhas, porque ficou tudo muito bonito”, disse.

Feyjão lança Passageiro do Bem Foto: Divulgação

O cantor destacou momentos específicos de cada colaboração. “‘Minha Missão’ ficou muito forte na voz do Xande, aquela voz potente. O Zeca Pagodinho cantando samba-canção, como em ‘Eu Sou o Amor’, ficou bem romântico e bonito. E a Mart’nália cantando ‘Fecha os Olhos’, com leveza e aquele estilo único dela, se encaixou perfeitamente. Todos se ajustaram muito bem ao que estávamos propondo”, afirmou.

Feyjão também ressaltou o amadurecimento musical que o disco representa. “Olhando para minha trajetória, vejo que esse é um momento em que sei exatamente o que quero fazer musicalmente. Meu som amadureceu, e eu amadureci como cantor, músico, produtor e compositor. Estive presente em todos os processos do disco, que é 100% autoral, com todas as músicas minhas e de parceiros. Todos os arranjos foram feitos no estúdio com minha própria banda”, explicou.

O artista reforçou que o álbum mantém suas raízes no samba, mas também reflete influências do gênero na música popular brasileira contemporânea. “Se alguém me perguntar o que quero fazer da vida, é exatamente isso: trazer todas as referências do começo da minha carreira para a música que faço hoje, misturando samba e outros estilos, mas sempre mantendo o samba como espinha dorsal do meu trabalho”, concluiu

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