Um milhão de dólares. É esse o preço a se pagar pela vida de um homem negro, no entendimento da justiça e de centenas de cidadãos americanos. Através de doações pela internet, o policial Derek Chauvin, acusado de matar George Floyd no dia 25 de maio, conseguiu juntar a quantia estipulada para pagar a fiança e, na última quarta-feira (7), ganhou liberdade provisória. Na descrição da “vaquinha” online, consta que “Chauvin merece estar com sua família e seus amigos”.
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Chauvin foi detido no dia 29 de maio em Minneapolis, nos Estados Unidos, sob as acusações de homicídio culposo (quando não há a intenção de matar) e assassinato em terceiro grau (quando o responsável pela morte agiu de forma irresponsável ou imprudente). A promotoria de justiça alega que o policial, demitido posteriormente, manteve o joelho no pescoço de George Floyd por 8 minutos e 46 segundos – sendo que, nos últimos 2 minutos e 53 segundos, a vítima não respondia mais.
Além de Derek Chauvin, outros três policias também envolvidos no caso de Floyd foram demitidos e estão presos: J. Alexander Kueng, Thomas Lane e Tou Thao. A fiança dos três está estipulada no mesmo valor: um milhão de dólares.