Em meio a turbulência terreiros unem 400 assinaturas em defesa da ministra Anielle Franco

ja_7399.webp

Uma carta em solidariedade à ministra Anielle Franco foi redigida, e levou 392 assinaturas entre pessoas e organizações de terreiros, o Ministério da Igualdade vem sendo vítima de notícias e falácias nos últimos dias. A carta expressa apoio a ministra.

“Para expressar nosso total apoio e solidariedade à Ministra Anielle Franco, em reconhecimento ao seu compromisso, coragem e dedicação na luta por justiça, igualdade e direitos humanos. Como ministra e defensora dos direitos da população negra, das mulheres e das comunidades invisibilizadas, ela tem enfrentado desafios e adversidades com resiliência e determinação. E, sendo mulher, não temos dúvidas que sua competência é testada a todo momento, sobretudo, quando se posiciona em defesa das coletividades, sobrepujando, desejos individuais que não servem ao bom desenvolvimento de políticas
públicas”
, diz trecho.

Uma carta em solidariedade à ministra Anielle Franco foi redigida, e levou 392 assinaturas entre pessoas e organizações de terreiros – Foto: Joédson Alves/Agência Brasil.

Yuri Silva, foi demitido de cargo Ministério no início deste mês pela ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. Yuri é militante do movimento negro e comandava a principal secretaria da pasta desde a transição do governo em 2022, a demissão teve represália de setores do movimento negro e a mídia tradicional passou mostrar setores pedindo intervenção no Ministério.

O Ministério da Igualdade Racial (MIR) emitiu nota informando que a demissão é uma restruturação dentro da pasta. Yuri já trabalhou junto com Silvio Almeida no Instituto para a Reforma das Relações entre Estado e Empresa (Iree). Anielle assumiu publicamente acusações contra o ex-ministro Silvio Almeida.

“O Ministério da Igualdade Racial, desde a criação da SEPPIR, tem desempenhado um papel crucial no diálogo com essas comunidades, buscando entender suas especificidades e assegurar a participação delas na formulação de políticas públicas. As instituições envolvidas nesse processo reafirmam seu compromisso com a promoção da igualdade racial, a valorização das práticas tradicionais de saúde dentro do Sistema Único de Saúde (SUS), o direito à alimentação em qualidade e quantidade, de acordo com suas tradições, e a preservação da natureza. Além disso, destacam o caráter matriarcal dessas tradições, tanto na forma de organização quanto nos processos educativos”, diz trecho da carta.

Leia a íntegra.

Leia mais notícias aqui: Mangueira e Beija-Flor definem seus sambas para 2025

Thayan Mina

Thayan Mina

Thayan Mina, graduando em jornalismo pela UERJ, é músico e sambista.

Deixe uma resposta

scroll to top