Rebeca Andrade doa collant usado em Paris para Museu Olímpico nos EUA

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Ainda reverberando as grandes conquistas nas Olimpíadas de Paris, a ginasta brasileira Rebeca Andrade doou seu collant amarelo, para o Museu Olímpico do Comitê Olímpico Internacional (COI) em Los Angeles, nos Estados Unidos. A entrega foi realizada nesta quarta-feira (07), na Casa Time Brasil, em Paris.

Assim, a maior medalhista olímpica do Brasil até o momento, terá sua história definitivamente eternizada com o collant, com o qual conquistou a parta nesta edição dos Jogos no individual geral, no museu. Ele se juntará as mais de 10 mil peças expostas para visitação no museu.

Durante a cerimônia, Rebeca agradeceu pela oportunidade. “A gente fez história, a gente batalhou bastante pra conseguir o espaço que a gente tem hoje e chegar onde a gente chegou. Então eu me sinto verdadeiramente lisonjeada. Por essa ação, e por colocar o nome da ginástica, da minha equipe, e o meu na história“, disse.

Francisco Porath Neto, treinador da Seleção Brasileira Feminina de Ginástica Artística, também destacou a importância da ação. “Esse collant é da Rebeca, mas ele representa toda uma geração. É um feito que vai ficar realmente para a história. Foi uma jornada linda até chegar aqui”, disse.

Ser exemplo

A atleta já faz história muito antes de Paris, e segue sendo exemplo. Em uma entrevista exclusiva ao Notícia Preta em maio do ano passado, Rebeca Andrade falou como se sente em ser vista como um exemplo para jovens ginastas, principalmente para meninas negras. 

“Para mim é um orgulho! Eu vejo muito pelo que a Daiane dos Santos foi para mim, então eu entendo essa importância de poder representar, de poder ser vista e incentivar sendo uma mulher preta”, disse Rebeca, que completa se dizendo animada quando recebe um feedback de seus fãs.

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Bárbara Souza

Bárbara Souza

Carioca da gema, criada em uma cidade litorânea do interior do estado, retornou à capital para concluir a graduação. Formada em Jornalismo em 2021, possui experiência em jornalismo digital, escrita e redes sociais e dança nas horas vagas. Se empenha na construção de uma comunicação preta e antirracista.

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