Lula quer tornar 2 de julho em mais uma data nacional da Independência: “vamos recontar a história”

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Durante um discurso nesta quinta-feira (04), o presidente Lula defendeu a possibilidade de transformar o dia 2 de Julho, em que é comemorado o dia da Independência do Brasil na Bahia, em uma outra data nacional da Independência, além do 7 de Setembro. Segundo ele, o país tem duas independências.

Tem independência, que foi o grito do imperador“, disse o presidente, que continuou: “Mas nós tivemos a verdadeira independência do Brasil, que foi o resultado final da expulsão dos últimos portugueses, que foi o 2 de Julho em Salvador, na Bahia. Eu agora vou tentar transformar os dois dias em ato oficial da Independência. E, mais ainda, vamos ter que recontar a história deste país“, completou Lula.

Lula participando das comemorações do 2 de Julho, na última terça-feira, em Salvador /Foto: Ricardo Stuckert

Ainda, o presidente que afirmou que a data referente ao grito da Independência às margens do Rio Ipiranga em São Paulo “que a gente nem sabe se deu o grito mesmo, mas está lá“, não é a única data referente ao momento, e ainda afirmou que o Brasil foi o último país a fazer a independência.

Sobre o dia 2 de julho, que é celebrado no estado da Bahia e que é feriado, Lula disse que “houve luta e houve mulheres heroínas, muitas mulheres que lutaram para garantir a independência“.

As lutas as quais o presidente se refere tem haver com o fato de apesar da independência anunciada em 7 de setembro de 1822, os portugueses continuaram resistindo, principalmente na Bahia, que em 1823 finalmente conseguiram resistir e vencer as tropas de Portugal, e o chamado exército libertador entrava em Salvador.

O presidente participou das comemorações do 2 de Julho, na última terça-feira, em Salvador, no tardicional Cortejo na capital.

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Bárbara Souza

Bárbara Souza

Carioca da gema, criada em uma cidade litorânea do interior do estado, retornou à capital para concluir a graduação. Formada em Jornalismo em 2021, possui experiência em jornalismo digital, escrita e redes sociais e dança nas horas vagas. Se empenha na construção de uma comunicação preta e antirracista.

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