Dia Mundial do Vitiligo: contraste das manchas brancas na pele negra

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Por Dr. Saulo Gonçalves – Nutricionista Clinico

Em 25 de junho é celebrado o Dia Mundial do Vitiligo. Criada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 2011, coincidindo com a da morte do cantor Michael Jackson que teve dessa doença, a data tem como objetivo conscientizar a população e reduzir a discriminação e o preconceito relacionados à condição. A disseminação de informações sobre o vitiligo é fundamental, pois há estimativas de que, atualmente, a doença atinja cerca de 1% da população mundial. Mais de 1 milhão de pessoas só no Brasil, de acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

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Foto: Pexels

Ao contrário do que muitos pensam, o vitiligo não é uma doença contagiosa. As causas ainda não estão claramente definidas, mas acredita-se que exista uma predisposição genética que pode estar associada a fenômenos autoimunes, a alterações ou traumas emocionais, e ainda pelo contato com substâncias citotóxicas como, por exemplo, a hidroquinona. Todos são fatores desencadeantes ou de piora da doença.

O vitiligo é caracterizado pelo aparecimento de manchas brancas, nacaradas, e isso pode ocorrer em qualquer tipo de pele, independentemente de ser branca, negra ou asiática. Essas manchas surgem devido a uma redução ou ausência dos melanócitos, que são células responsáveis pela produção de melanina, a substância que dá cor à pele. O que mais preocupa médicos que tratam pacientes com vitiligo não é a doença em si, pois a maioria dos pacientes que possuem vitiligo não apresenta sintomas, mas sim o preconceito.

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