A atriz francesa Francesca Amewudah-River será a protagonista ao lado de Tom Holland de uma nova versão da peça “Romeu e Julieta”. Após o anúncio do elenco, a jovem, conhecida por participar da série de comédia ‘Bad Education’, foi alvo de ataques racistas. Em apoio, mais de 800 atores assinaram uma carta em solidariedade.
O movimento é liberado pela atriz Susan Wokoma, de Enola Holmes (2020), e pela dramaturga Somalia Nonyé Seaton, autora da peça Crowning Glory, a carta foi publicada no jornal britânica The Guardian.
“Quando a notícia da escalação de Francesca Amewudah-Rivers para a produção de Romeu e Julieta de Jamie Lloyd foi anunciada, muitas pessoas celebraram e acolheram esta notícia. Muitos de nós recorremos às redes sociais para dar amor e parabéns à nossa irmãzinha – um grande negócio para alguém tão jovem em sua carreira. Um enorme talento em ascensão”, conta a carta.
No Instagram, os comentários da foto de divulgação precisaram ser ocultados, pela quantidade de mensagens cruéis e preconceituosas dirigidas à artista. A carta chega depois que o produtor de “Romeu e Julieta”, Jamie Lloyd Company, se manifestou.
“O fato de o anúncio do elenco de uma peça desencadear abusos tão distorcidos e feios é realmente embaraçoso para aqueles que são tão vazios e estéreis em suas próprias vidas que precisam se intrometer em abusos odiosos. Muitas vezes os artistas negros, especialmente as atrizes negras, têm que enfrentar a tempestade de abusos online após cometerem o crime de conseguirem um emprego por conta própria.”
Amewudah foi oficialmente anunciada como a última Julieta do West End em março. Nas duas semanas desde que seu elenco foi revelado, ela vem sofrendo ataques de ódio nas redes sociais.
“Quando a notícia da escalação de Francesca Amewudah-Rivers para a produção de ‘Romeu e Julieta’ de Jamie Lloyd foi anunciada, muitas pessoas celebraram e acolheram esta notícia. Muitos de nós recorremos às redes sociais para dar amor e parabéns à nossa irmãzinha – um grande negócio para alguém tão jovem em sua carreira. Um enorme talento em ascensão”, diz a carta publicada no The Guardian.
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